“Em minha opinião, todo o real é fantástico, ou, para dizer de um modo mais preciso, todo o real é inquietante. A percepção do real, na qual intervém os sentidos, não abarca todo o real. A margem do que não se sabe, ou, melhor dito, do que não se sente, é o inquietante”. (SARAMAGO, entrevista ao jornal “Diário de Lisboa”, edição de 8/3/1980).

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