Volta e meia ocorre de a imprensa apontar a suspeita de fraude em texto acadêmico apresentado por algum figurão. Nessas ocasiões, vale lembrar do justo conselho de JOSUÉ MONTELLO, que, em seus artigos de jornal, usava de citações como adorno a seu texto. Eis o conselho desse imortal:

A citação nada mais é, por vezes, do que um pensamento coincidente, indicativo de que outro escritor, antes de nós pensou o que também pensamos, e lhe deu forma com a vantagem da precedência. A concordância, nesses casos, obriga a citação, com o destaque do texto alheio e a indicação da autoria respectiva”. (Diário da Manhã, entrada 23/6/1953).

Citemos pois, mas abonemos sempre o nome de quem aproveitamos em nossas citações.

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