O histórico e influente jornal francês, Le Monde, publica hoje matéria com o título: “O naufrágio da operação anticorrupção “La Jato” no Brasil, em que se lê:

“A maior operação anticorrupção da história do Brasil tornou-se seu maior escândalo judiciário. Depois de meses investigação, ‘Le Monde’ levanta o que está por trás das cenas. 

Há qualquer coisa de podre no reino do Brasil. O país inteiro está afetado por uma série de crises simultâneas, um tipo de tempestade perfeita – recessão econômica, catástrofes ambientais, polarização extrema da política, Covid-19 … A isso se junta o naufrágio do sistema judiciário. Um golpe de trovão complementar em um céu já pesado,  que se tem carregado depois de sete anos, quando um jovem magistrado de nome Sergio Moro lançou, em 17 de março de 2014, uma vasta operação denominada ‘Lava Jato’ (‘uma lavagem expressa’), implicando a gigante petrolífera Petrobrás, duas empresas de BPT e um número  impressionante de políticos”. 

Conforme afirma o portal “UOL”, trata-se de uma longa reportagem, fruto de uma investigação que o bom e velho jornalismo tem o dever de produzir. O “Le Monde” afirma, sem meias palavras, que a operação brasileira “Lava Jato” atuou em conexão com os Estados Unidos, e o fim a que essa parceria visava não era bem a democracia, senão que proteger os interesses norte-americanos.

É chegada a  hora de o Conselho Nacional de Justiça iniciar uma séria investigação, com a participação da sociedade,  sobre a “Operação Lava Jato”. Bastará iniciar o procedimento com cópia da reportagem produzida pelo “Le Monde”, e  a partir daí investigar.

Não é apenas o nosso sistema judicial que reclama essa investigação, senão que principalmente nossa democracia.

 

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