Na Europa, os especialistas têm certeza que a nova variação do vírus da “Covid” é mais letal e pode e está a atingir pessoas mais jovens, inclusive crianças, e por essa importante razão países como Portugal determinaram o fechamento das escolas.

O jornal “Público”, de Portugal, traz em sua edição de hoje entrevista com uma médica e especialista em infecções pediátricas, Maria João Brito, que  afirma:

“(…) Quando chegámos em Maio, eu não tinha dúvidas e sempre assumi que as escolas eram para abrir. A transmissão de criança para criança era muito baixa. (…). Não. Agora disse precisamente o contrário quando o vírus inglês entrou em força e se disseminou. Disse logo que era urgentíssimo fechar as escolas porque o vírus estava em roda livre. Não era o mesmo vírus de que estávamos a falar. E, portanto, era uma emergência fechar as escolas. (…). As escolas vão ter de estar fechadas. O vírus não é o mesmo. (…)”.

Importante observar que, segundo os especialistas, essa variação do vírus teria surgido no Brasil, mais precisamente em Manaus, e em São Paulo já se identificou a presença dessa variação. Supõe-se até que seja mais de uma variação.

Diante desse quadro, os especialistas brasileiros devem responder se, diante dessa nova variação do vírus, e se em virtude dessa variação as crianças e adolescentes estão mais vulneráveis ao contágio, se as condições que haviam indicado a reabertura das escolas mantêm-se ou não. Essa é a primordial questão a ser enfrentada.

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