Devemos refletir sobre se a nossa imprensa durante o governo Bolsonaro tornou-se mais forte ou mais débil. Semelhante questão, mas envolvendo a imprensa norte-americana, o jornal espanhol “El País” dirigiu a MARTY BARON, que acaba de se aposentar no cargo de diretor do conhecido e respeitado jornal “Washington Post”.

BARON assim respondeu: “Creio que é mais forte no sentido de compreender sua missão, em sua determinação a cumprir a essa missão. Porém, boa parte da imprensa norte-americana enfrenta enormes desafios financeiros”. (tradução nossa).

Podemos fazer o mesmo paralelo com o que acontece com a nossa imprensa durante o governo BOLSONARO. Jornais que, a princípio, alinharam-se integralmente ao governo,  hoje compreenderam que a sua principal missão é a de informar seu leitor acerca da verdade, e quando não cumprem essa missão, perecem.

Pode-se afirmar, pois, que a imprensa brasileira está hoje mais fortalecida, mas os problemas financeiros vêm solapando a qualidade dos nossos jornais mais importantes, alguns dos quais têm edições diárias com tão poucas páginas que parecem mais jornais de cidades do interior.

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