Teremos amanhã a eleição para presidente da Câmara Federal, e os votos serão secretos, a serem inseridos em uma urna adrede preparada para enfrentar a perigosa “Covid”, temor de nossos deputados.

Talvez fosse o caso de se adotar a sugestão de MACHADO DE ASSIS: “Talvez se pudesse fazer um ensaio de parlamento calado, em que só se falasse por gestos, como queria um personagem de não sei que peça de Sardou (…)”. 

Assim, os deputados, calados e apenas “falando por gestos”, poderiam dizer em que votam. Tal forma – a do voto calado e gesticulado – permitiria à opinião pública saber em quem votou cada deputado, apenas pelo gesto que o parlamentar fizesse. E de resto não correríamos o risco de que  os deputados tivessem que usar de uma mesma cabine de votação, dado o risco de contágio pela “Covid”.

E se essa forma se revelasse adequada, poderia depois ser estendida a todas as votações na nossa Câmara Federal, evitando discussões que, como diz o mesmo MACHADO, “levam tempo, sem adiantar nada”.

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