O recém empossado presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul disse em seu pronunciamento oficial que devemos todos voltar “nossas forças ao retorno ao trabalho, deixemos de viver conduzidos como rebanho para o matadouro daqueles que veneram a morte, que propagandeiam o quanto pior melhor, desprezemos pois o irresponsável, o covarde e picareta de ocasião que afirma ‘fiquem em casa’ (…)”.
Faria bem o Conselho Nacional de Justiça, pois, em remeter ao destemido magistrado e agora presidente do TJ os mais recentes dados que envolvem o número de pessoas contagiadas pelo “Covid” e, em especial o número de mortes, e solicitar dele esclarecimentos oficiais quanto a manter ou não seu pronunciamento. Será uma boa ocasião para que o magistrado possa refutar esses números, e para que possa comprovar que se trata apenas de propaganda, apresentando, por óbvio, as provas necessárias ao que afirma.
E se mantiver o discurso, e provas não produzir, o Conselho Nacional de Justiça deverá determinar-lhe a instauração de um procedimento, para que responda por falas irresponsáveis como essa.