Obviamente que deve haver fiscalização quanto à observância de critérios de prioridade na vacinação na “Covid”, e cumpre o MINISTÉRIO PÚBLICO a sua obrigação constitucional quando investiga alguma irregularidade nessa questão.

Mas muito mais importante do que investigar se houve ou não burla na prioridade, é apurar o fato noticiado hoje pela imprensa, de que o Brasil estaria a pagar mais do que o dobro pela vacina, se comparado o preço pago por países da União Europeia.

É bastante frequente que na área da saúde pública existam desvio e malversação do dinheiro público, como se dá em especial por meio do superfaturamento. Se isso já era prática algo frequente antes da pandemia, o que poderá suceder em um regime de excepcionalidade como o que vivemos?

Destarte, o MINISTÉRIO PÚBLICO deve concentrar seu foco de atenção no preço da vacina, evitando que se tenha aqui o que se costuma denominar de “preço Brasil”.

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