“Sou bastante cético no que se refere à natureza humana, tão cético que nem sequer creio que exista uma natureza humana. Mas seja isso o que for, penso que podem criar-se situações, estados de espírito, determinações que, em certas circunstâncias, podem converter as mesmas pessoas pouco ou nada generosas em pessoas solidárias”. (SARAMAGO, entrevista à revista Seara Nova, de Lisboa, número 72, edição de abril-junho de 2001).