Devemos ao grande escritor britânico,  GEORGE ORWELL, o conceito formado acerca do “duplipensar”, a princípio aplicado apenas ao caso de alguém que podia manter ao mesmo tempo duas crenças contraditórias, algo como uma espécie de hipocrisia entre o pensar e o agir.

Hoje, esse conceito foi alargado para abranger toda e qualquer situação em que o agente pensa algo e age dissimuladamente de modo totalmente diferente do que parecia pensar. No fundo, a mesma hipocrisia.

Perguntamos, pois: em que medida o duplipensar existe no Direito e como a interpretação jurídica pode ser utilizada para deformar ou deturpar a realidade material?”. 

Esse é um outro aspecto que analisaremos no ensaio sobre a hermenêutica jurídica, que será em breve publicado em nosso site (www.escritosjuridicos.com.br).

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here