“A crença na onipotência da lei aumenta a intensidade das lutas políticas. Uns imaginam que a lei tudo pode tirar-lhes, outros que tudo pode dar-lhes; o receio daqueles faz a esperança destes, mas não serão quiméricos um e outra?

Se a lei se apresentasse a todos como a expressão  aproximada do equilíbrio real da sociedade, e não como a ordem arbitrária de uma vontade incondicionada, os cidadãos compreenderiam por si mesmos quão mal avisados andam pedindo ao Parlamento leis perfeitas. Seria bem mais fácil responder-lhes: para fazer leis, excelentes, era preciso primeiro uma sociedade melhor”. 

(Trecho que compõe a introdução da outrora famosa obra, hoje injustamente esquecida, “A vida do Direito e a Inutilidade das Leis”, publicada em 1908,  de JEAN CRUET, jurista francês).

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