“A maioria das emoções humanas não é original, no entendimento de Proust; as pessoas imitam os sentimentos alheios, ou plagiam os seus próprios. ‘A falsidade é essencial para a humanidade’, acreditava ele; a fraude é tão importante para a humanidade quanto a busca do prazer: ‘Mentimos a vida inteira, especialmente, na verdade talvez apenas, para as pessoas que nos amam”. (RICHARD DAVENPORT-HINES, Uma Noite no Majestic).