GRAÇA ARANHA, escritor e diplomata, imortal da Academia Brasileira de Letras, um dos organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922, autor de “Canaã, projetava escrever a história de sua vida em quatro volumes, mas a morte impediu de executar esse projeto. Apenas um volume, com poucas páginas, foi publicado graças à Fundação Graça Aranha. Um trecho inicial desse livro:
“A unidade da minha vida está no espírito de liberação, que animou o meu ser moral desde a infância até a velhice. (…). A minha vida tem sido a perfeita harmonia entre as ideias e os atos. Realizei e vivi o meu pensamento. Se tal exemplo concorrer para a liberação de outros espíritos, será isto um magnífico feito humano”. (GRAÇA ARANHA, O Meu Próprio Romance).