Hoje o nome de MARCELLO CAETANO está esquecido no Brasil. Quase ninguém se lembra desse grande administrativista, um modelo raro de juspublicista, autor de grandes obras de direito administrativo e de direito constitucional, professor e reitor da Universidade de Lisboa, presidente de Portugal até a revolução dos Cravos em 1974, e que acabou exilado no Brasil, aqui permanecendo até seu falecimento em 26 de outubro de 1980, aos 74 anos de idade.

Faleceu ontem em Portugal JOAQUIM VERÍSSIMO SERRÃO, famoso historiador português e que fora uma espécie de biógrafo de MARCELLO CAETANO, produzindo obras que contam um pouco do que foi a vida desse juspublicista. Quem quiser se aprofundar no estudo de obras como “Manual de Direito Administrativo”, “Manual de Ciência Política e Direito Constitucional”, terá em JOAQUIM VERÍSSIMO SERRÃO, em obras como “Confidências no Exílio”, de 1985, e “Correspondência com Marcello Caetano”, de 1994,  uma segura fonte histórica de como se formou o pensamento de MARCELLO CAETANO.

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