“- O estado de embriaguez administrativa? Não, não sei o que isso quer dizer.
– É … Você sabe, entre nós … numa palavra, encarregue a derradeira das nulidades de vender bilhetes comuns no guichê de não importa qual estação de estrada de ferro e logo essa nulidade, para lhe mostrar seu poder, olhá-lo-á com ares de Júpiter, quando você for comprar uma pasagem. ‘Pois bem, vou mostrar-lhe o meu poder’, tem o de ar de dizer esse empregado. Daí, o estado de embriaguez administrativa. (…)”. (DOSTOIEVSKI, Os Demônios).