A impressão que temos é  de que quanto mais lemos “Em Busca do Tempo Perdido”,  menos compreendemos esse livro. Mas também é verdadeiro que, quanto mais lemos PROUST noutros textos que produziu, como em seu livro de estreia “Os Prazeres e os Dias”, ou em  ensaios, como em “A Propósito do Estilo de Flaubert”, mais compreendemos aquela imortal obra da literatura. É como se tivéssemos que percorrer certos atalhos, para podermos chegar à estrada principal.

 

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