“(…) De sorte que quase nunca encontrei um censor de minhas opiniões que não me parecesse ou menos rigoroso ou menos eqüitativo do que eu próprio. E tampouco tenho observado que, por meio das disputas que se praticam nas escolas, se haja descoberto alguma verdade que antes se ignorasse. Porque, quando cada um procura vencer, esforça-se muito mais para fazer valer a verossimilhança do que pesar as razões de uma ou outra parte; e os que foram, durante muito tempo, bons advogados, não são depois, por isso, melhores juízes.”. (DESCARTES, O Discurso do Método).
