Certamente, passaremos da questão da saúde pública à questão social, depois que pudermos controlar a pandemia que nos assola, e isso é o que tem preocupado nossos governantes e a elite econômica.

O acentuado nível de desemprego e a fome, consequências inescapáveis da  brusca interrupção da economia, farão  com que as nossas desigualdades sociais revelem-se cada vez mais nítidas, e então surgirá clara a percepção do quão pouco o capitalismo preocupa-se com a questão social.

Surgirá, então, o azado momento de definirmos que tipo de Estado queremos, e se a Constituição de 1988 é com ele compatível.

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