Em 1992, em uma entrevista concedida ao jornal português “Público”, edição de 10 de maio, tratando do mal que podia suceder às democracias em geral, disse SAMARAGO:

O grande mal que pode suceder às democracias – eu creio que todas elas o sofrem em maior ou menor grau – é viver da aparência. É dizer, enquanto funcionam os partidos, a liberdade de expressão  em seu sentido mais direto e imediato, o Governo, os tribunais, a chefia do Estado, enquanto parece que tudo isto funciona com harmonia e haja eleições e todo o mundo vote, a gente se preocupa pouco com os procedimentos gravemente antidemocráticos”. 

Esse quadro não nos é familiar?

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