LIBERDADE. Escreveu ELIAS CANETTI, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1981: “A palavra liberdade serve para expressar uma tensão importante, talvez a mais importante. Sempre queremos ir, e quando o lugar aonde queremos ir carece de nome, quando é impreciso e não vemos nele limite algum, chamamo-no de liberdade”. (“Apuntes” – 1, p. 27, tradução nossa).

Isso não explica o motivo de as normas legais de direito fundamental que dizem respeito à liberdade em qualquer de suas manifestações  (como, por exemplo, a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, a liberdade ao trabalho) serem expressas em normas abertas e com uma linguagem vaga e imprecisa? O Direito não está aí a render-se à  impossibilidade de denominar aquilo que é, em essência, impreciso?

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