“Está sucedendo a Vossa Alteza o mesmo que sucede aos povos a que os reis procuram dar a felicidade por meio da tirania. Os povos agradecem, mas preferem o infortúnio, porque o coração do homem aspira eternamente à liberdade e vai para ela com mais ou menos lentidão mas num esforço constante, como vai a crescença da planta para a parte de onde lhe vem a luz”. (RAMALHO ORTIGÃO, As Farpas, v. II, p. 53 – coleção Livraria Clássica).