Ao lermos o seguinte trecho: “A ideia da justiça é criação puramente humana. Na natureza não há justiça, há lógica. A natureza não é boa nem má, justa ou injusta: é lógica. Vai ao fim cegamente colimado, através de todos os óbices e vai sempre pelo caminho mais curto. As leis só representam conservação, permanência, status quo de fato, e nunca uma pura emanação da Justiça. Implacável contra os fracos e pequeninos, a ‘tal justiça humana’ não é capaz de por as mãos num grande ou num poderoso” -, poderemos supor que se trate de um texto de MARX. Não, lê-se isso em MONTEIRO LOBATO, em sua obra “Mundo da Lua”, na parte intitulada “Fragmentos”.